quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Começando o final...

Há tanto não interessa mais respirar, essa inconstância tem feito tão mal ao nosso jogo...
Não pude entender como doeu acenar um adeus, a tempos não ardia a saudade, nem lembrei como era ser o outro lado, como era ser a parte em duvida, a qual anseia o mesmo que minha coragem inexistente tende a esconder.
A vontade de deixa-lo cada vez mais perto da minha parte mais fraca, assusta a nós dois... Se eu fantasio ou não essa realidade na qual penso existir ou se ela realmente existe, não parece interessar, não por tão cedo... Estou prestes a implorar que me deixe tira-lo desta tempestade e acompanha-lo a tranquilidade , derrubar a muralha colocada frente ao seu rosto. Sendo arrastada contra a sua infinidade de possibilidades admito estar preucupada em ir ou voltar pra onde pensa ser seu lugar sem ter sabido o quanto eu quis estar mais proxima... Nem sei como chama-lo pra este bolero indecente. Propor deixar toda essa solidão cair por terra e ouvir toda e qualquer palavra das milhares quais desmontam minha estabilidade e deixam minhas mãos frias quando sinto seu cheiro junto do café, se aproximando pra tirar meu instinto racional e me consumir em toda essa tolice romantica... As paredes desaparecem, o ar se torna mais pesado e espesso quando evito pensar no cansaço de enfrentar ser a adolescente platonicamente apaixonada pelo homem problemático e inalcançável dos seus versos... Não tens estado unicamente na minha mente, ou na minha cama imaginariamente intorpecendo meus desejos mais intimos, esquecer esse passado atormentado e tentar viver do meu lado. Essa timidez é desafiante, queima até mesmo o começo das nossas diferenças... Sentir tem sido dificil, mas disponho a me perdoar e esperar a ferida cicatrizar.
Não ser apenas a convidada a ver sua inquietação como espectadora... Me deixe desmoronar junto a você...
Quero carrega-lo nas costas quando não conseguir mais forças, leve as minhas asas quebradas quando precisar voar dos seus medos...
Estou com a mente tão inacabada, não tenho riscos maiores dos que me coloco quando grito em silencio uma gota de você...
Não quero ir a lugar algum...
O derredor é confortavel mas punivel mas não estou lá me importando...
As memorias são mais fortes do que o meu mundo propriamente dito, não quero mais a sequidão da garganta ao tentar confessar...
E mesmo que a verdade ou não, esteja numa realidade opaca...
Não quero nem posso tolerar a falta de importância de todo um minuto inteiro.
Em naves espaciais ou no solo firme tudo ainda me lembra o calor daquele sons ao ve-lo sorrir...
Estou me arriscando a um aborrecimento totalmente previsivel e esperado mas mesmo assim, eu o quero...

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