sábado, 17 de dezembro de 2011

ÂME... ACIDE, AMÉRE, INTIME...

Em demasia, busco aos afetos, talvez AQUELE, O afeto...
Aos prazeres, e as loucuras, transfundem minhas veias nesta madrugada sentimental demais...
É efetiva e amarga agora a verdade, tenho me calado aos tolos, e curvado-me a doutrinas inaplicáveis.
Desagradada e inquieta minha alma caminha, sem eira, nem beira...  Meu queixo arrasta, funda a calçada, a queda chega a ser cômica, quão trágica sou, ou estou...Não importa.
Tranco os gritos, matada, enforcada, a pequena personalidade caída, finita... FIM.
Hesitei tocar, o olhar profundo e profano ainda brilhava, pouco, um pouco que transcendia o muito vazio dentro do meu corpo oco, longínquo... Longamente, estávamos lá desafiadoras, frente a fronte ao espelho.
Natália Piasentin, nunca houve pudor, houve repúdio, houve frenesi e violência, houve por fim maldade, e sobretudo ÓDIO contra as verdades absolutas, aquelas quais insistiam pronunciar-se extremamente virtuosas...
Por fim insisto: Aspirante a ser vivente (ou sobrevivente) de todo esse fim. Pois meu fim, esse sim, é o começo de todas as coisas pra todos os outros.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

HELLO STRANGER!!!

Minhas portas estiveram todo tempo escancaradas, enquanto por nem sequer meio segundo deixou que suas janelas vissem meu verdadeiro rosto... Eu estive em todos os lugares, mas agora não estou... Não sou...
O cheiro podre que sai da minha alma exala todo o quarto, eu me sinto errado, disposta a não mais sentir, NUNCA MAIS, o que ninguem nunca soube, você arrancou , esmagou, e agora nem mesmo segredos eu tenho...
Eu estava a salvo... Eu me perdoei, perdoei a nós mas agora parece tarde...
Ver nosso refrão assim no lixo, me faz vomitar tudo o que eu quis ter dito... Foi covarde...
Deixarei a brincadeira de amor pra outras garotas, pois eu tenho absoluta certeza que nenhuma delas se sente completamente sozinha e perdida como eu sou...
Cedo ou tarde, eu virei devolta pra mim, quando toda essa dor sair da minha garganta, da minha cabeça, dos meus peitos...
Eu queria arrancar toda a minha pele, com as mãos, gritando o mais alto que eu pudesse, pra que as marcas e o cheiro que deixou em mim saíssem... total e profundamente...
Porque o que ainda resta agora é a velha distorcida imagem feia do espelho...
Todos os fardos parecem mais pesados quando... O estranho parece conhece-lo melhor até do que você próprio...
As milhares de flores amarelas da velha praça, e o café amargando na boca... Certamente me acorrentariam mais do que antes... Mas serei livre, nem que essa liberdade seja forjada...
VOCÊ DEVERIA TER SIDO MAIS HOMEM...
e eu deveria ter sido menos mulher...
As lágrimas de ontem não são mais afáveis e ternas como as da semana passada...
Que a aurora não tarde...
Estou cega diante da nossa estranheza, e caso um de nós dois volte pra mim...
Venha sem esse desejo medroso, venha de corpo de alma, todo de uma vez só...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

NÃO, NÃO, NÃO...

Estou aos pedaços, nem os pedaços sobram de mim... Eu pensei ser, agora nem penso mais, em volta do mundo todo, não quero mais tentar, agonizar, nós seriamos, sim nós seriamos, mas não somos mais...
Antes das mesmas coisas viriam nós... Mas agora só existe não... Não podemos, não seremos, não lembramos...
Qual de nós? Éramos os mesmos a brigar pelo mesmo???
Adoeci, corri, desfaleci  pelo caminho em que encontrei dois de nós vendidos tão separados...
Cá estou afundada nas milhões de falhas que você sem dó nem piedade fez questão de me afogar.
É quando não há mais escudo, imagine os guardiões mais fortes do mundo sem qualquer proteção, esta sou eu antes dura feito aço, agora quebrada, rendida, caída, eu nunca quis sentir a dor capaz de me quebrar até a ultima gota mas agora... Nem mesmo o pior dos porres me fez dormir...
As minhas mãos são pequenas suficientes pra alcançar o seu mundo e só agora eu entendi, eu  me cansei de tentar mesmo estando perto, não vê que esta sou eu convulsionando a cada X qual é pressionado dentro das minhas expectativas...
Eu tentei viver sóbria... Mas tudo pareceu falso, uma dança sem qualquer compasso...
Nós éramos bons, ou ainda somos, quando deitados, nossos olhos são brasas, nossos corpos encaixam sem qualquer som maldito das nossas mentes medrosas "pra" podar nossa luz...NOSSA LUZ, É UM INFINITO SUFICIENTE PRA NOS AQUIETAR ATÉ O INICIO DA QUEDA... É melhor do que estar sempre caído, como estávamos, admita, eu admitirei que o único lugar qual encontro paz é o inicio de quando estou perto do suor dos teus braços...
Há tanto fogo...
Que a minha razão volte logo, ou que eu volte logo pro meu corpo por pior que ele seja...
Estou precisando respirar...




sexta-feira, 14 de outubro de 2011

skin

Tudo entre nós têm se organizado, e desorganizado tão rápido... Todo nosso medo, de perder um ao outro, é dividido entre quando estamos frios e cabisbaixos, frustrados e quentes entrelaçados, esquecidos, anestesiados... O suspiro quente solto em meio a nuca , tudo o que tem me feito fazer perto de você é perder o controle, e querer...
Nossa Guerra de olhares estraga minha festa "beibe"... Tenho pensado no que realmente gosto, e ao fechar os olhos até meus sentidos estão embaralhados ao ponto de só sentir um unico cheiro, não pensar em nada mais...
Não tenho mais negações suficientes pro meu pessimismo convicto de todos esses anos, me faz sentir muito, mas há muitas coisas que tenho sentido muito...
Como o cinza da sua camisa combina otimamente bem com o meu jeans... O vermelho das minhas unhas contrastam bem com o preto do teu cabelo...
Gostaria muito de dar um ESC nessa minha breguice toda mas não quero, realmente sinto-me bem lhe amando bem muito assim, mesmo não sendo do meu feitio, desculpe a quem interessar ler este, mas é como ando me sentindo...Ando desejando estar do teu lado, e amando como nunca quis e agora quero, você...
tchau. pronto

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

não quero...

Quero esclarecer que não tenho pretensão alguma de fazer um bom texto, não hoje...
Acabo de receber noticias através da minha gastrite que preciso parar de brincar de romance, não faz sentido algum  ser otimista em qualquer função que seja quando a dor chega ao estomago e nem água desce goela abaixo a quase 24 horas...
Hoje não tô afim de ligar a tv, não tô afim de conversar sobre qualquer assunto que seja, nem tenho vontade de me olhar no espelho, aliás do último já não tenho vontade a muitos anos, tenho feito a contragosto, mas hoje não quero...
Dentro de um segundo parecem caber infinitas horas, e nessas horas a dor que se prende no meio da garganta machuca mais do que qualquer corte até o mais fundo deles...
Eu quero vomitar minha alma pra fora, empurra-la ralo abaixo... Eu não sinto tristeza, não sinto medo, não sinto ódio muito menos raiva, e o que eu sinto, não tem nome, e nem eu sei o que é pra tentar inventar algo e sair a procura nas farmacia de qualquer anti-inflamatório...
Tenho cicuta correndo nas veias, indisposta e amarga, indócil e cansada... E amanhã? Amanhã não quero levantar, não quero lavar o cabelo nem passar qualquer maquiagem na cara pra esconder as olheiras e o nariz vermelho do choro desenfreado da noite toda... Não quero, não quero, não quero nada...Nem um milhão de soluções nem um milhão de chocolates e flores amarelas... Caso alguem queira me ouvir soluçar e me ninar, passando os dedos devagarinho nas minhas orelhas, fazendo cantigas bonitas pr'eu dormir, trate comigo... 
Não quero mais entrar em dança nenhuma, não quero mais escrever...
Tchau

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dissimulada e dolorida por natureza...

Tenho tido a impressão de estar sozinha sempre, o egoísmo tem me trazido onde mais enojava estar...
Estar e ser algo cortante e afiado tem sido privilégio meu, minha visão tem sido embaçada ao ver pessoas felizes, relembrar o quão tola e surda fui faz-me lacrimejar os olhos num buraco mais fundo qual mãos nem socorro podem me alcançar...
Minha alma tem estado em um lugar tão desprovido de sentimentos naturais onde nem sequer reconheço tristeza  e angustia... Nem a antiga verdade e vontade de não viver me acompanha...
Perder-se não é mais o problema principal, tenho me encontrado mais do que gostaria... Os antigos blues, as antigas frases nada mais incomoda... Nada mais me comove a ponto de ater-me a apaixonar e odiar, tem se tornado detestável essa indiferença, aquela que estampa a minha cara lavada, a cara sem qualquer tipo de enfeite, exibindo o desamor palpavel até mesmo à aqueles que nunca houveram de sentir o peso da intolerancia, da inconsequencia, da virtude e da moral desgastada...
Esses olhos dissimulados, fundos como poços sem final, desencorajados e desatentos marcam meu rosto como uma cicatriz feita a brasa...
Me tornando tolerante demais, afável demais, mentirosa demais...
Estou me sentindo doente e até mesmo febril... Tenho os joelhos tão dormentes e as mãos tão cansadas para agarrar qualquer tipo de estabilidade...
Tenho esquecido até mesmo por qual nome atendo, o eufemismo tem tomado meu carater... Estou tentando me cuidar e tem sido até menos desastroso do que esperava, até mesmo meus sonhos tem obedecido as ordens mais absurdas...
Essa insensatez tem vindo reencontrar-me, alguns acontecimentos mentirosos apagaram esta velha amiga...
Só não tire minha vontade de voar não me importa arrancar tudo o que me torna boa ou melhor do que estou... Mas não roube minhas asas...
Ainda preciso delas para sustentar alguma energia para continuar caminhando por buscas tão tortuosas...
Só e somente por toda a imensidão destes pensamentos indolores a me levar tão longe de toda uma semana...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Começando o final...

Há tanto não interessa mais respirar, essa inconstância tem feito tão mal ao nosso jogo...
Não pude entender como doeu acenar um adeus, a tempos não ardia a saudade, nem lembrei como era ser o outro lado, como era ser a parte em duvida, a qual anseia o mesmo que minha coragem inexistente tende a esconder.
A vontade de deixa-lo cada vez mais perto da minha parte mais fraca, assusta a nós dois... Se eu fantasio ou não essa realidade na qual penso existir ou se ela realmente existe, não parece interessar, não por tão cedo... Estou prestes a implorar que me deixe tira-lo desta tempestade e acompanha-lo a tranquilidade , derrubar a muralha colocada frente ao seu rosto. Sendo arrastada contra a sua infinidade de possibilidades admito estar preucupada em ir ou voltar pra onde pensa ser seu lugar sem ter sabido o quanto eu quis estar mais proxima... Nem sei como chama-lo pra este bolero indecente. Propor deixar toda essa solidão cair por terra e ouvir toda e qualquer palavra das milhares quais desmontam minha estabilidade e deixam minhas mãos frias quando sinto seu cheiro junto do café, se aproximando pra tirar meu instinto racional e me consumir em toda essa tolice romantica... As paredes desaparecem, o ar se torna mais pesado e espesso quando evito pensar no cansaço de enfrentar ser a adolescente platonicamente apaixonada pelo homem problemático e inalcançável dos seus versos... Não tens estado unicamente na minha mente, ou na minha cama imaginariamente intorpecendo meus desejos mais intimos, esquecer esse passado atormentado e tentar viver do meu lado. Essa timidez é desafiante, queima até mesmo o começo das nossas diferenças... Sentir tem sido dificil, mas disponho a me perdoar e esperar a ferida cicatrizar.
Não ser apenas a convidada a ver sua inquietação como espectadora... Me deixe desmoronar junto a você...
Quero carrega-lo nas costas quando não conseguir mais forças, leve as minhas asas quebradas quando precisar voar dos seus medos...
Estou com a mente tão inacabada, não tenho riscos maiores dos que me coloco quando grito em silencio uma gota de você...
Não quero ir a lugar algum...
O derredor é confortavel mas punivel mas não estou lá me importando...
As memorias são mais fortes do que o meu mundo propriamente dito, não quero mais a sequidão da garganta ao tentar confessar...
E mesmo que a verdade ou não, esteja numa realidade opaca...
Não quero nem posso tolerar a falta de importância de todo um minuto inteiro.
Em naves espaciais ou no solo firme tudo ainda me lembra o calor daquele sons ao ve-lo sorrir...
Estou me arriscando a um aborrecimento totalmente previsivel e esperado mas mesmo assim, eu o quero...